A nova edição do Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil, divulgada pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), confirmou uma forte expansão da atratividade imobiliária em importantes capitais do Nordeste e também em Belém (PA). O estudo, que agora monitora 79 cidades brasileiras com maior dinamismo no mercado de imóveis residenciais verticais, revela mudanças relevantes entre julho e setembro de 2025.
Belém em alta

Belém (PA) registrou o maior salto do período, avançando em todos os padrões de demanda, com destaque para o médio padrão, onde subiu do 35º lugar no primeiro trimestre para a 12ª posição no terceiro trimestre. A proximidade da COP30, a chegada de novas empresas e a melhoria de infraestrutura impulsionam o movimento. Para José Carlos Martins, presidente da CBIC, a tendência deve continuar mesmo após o evento.
Nordeste lidera no econômico
O Nordeste dominou o segmento econômico (renda entre R$ 2 mil e R$ 12 mil). Fortaleza (CE) assumiu a liderança nacional, superando Curitiba (PR), que estava no topo desde a criação do índice. Recife (PE), Salvador (BA) e São Luís (MA) também avançaram, consolidando a força regional. Campo Grande (MS) destacou-se nacionalmente com salto de 11 posições.
Top 5 - Econômico:
Fortaleza (CE); São Paulo (SP); Curitiba (PR); Goiânia (GO); Recife (PE).
Médio padrão equilibrado
No médio padrão (renda entre R$ 12 mil e R$ 24 mil), São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Brasília (DF) mantiveram a liderança. Salvador (BA) subiu oito posições e assumiu o 4º lugar. Belém (PA) apareceu entre os destaques nacionais, alcançando a 12ª colocação com forte retomada do mercado e lançamentos praticamente esgotados.
Top 5 - Médio padrão:
São Paulo (SP); Goiânia (GO); Brasília (DF); Salvador (BA); Curitiba (PR).
Mercado premium avança no Nordeste
O alto padrão manteve São Paulo (SP) e Goiânia (GO) na liderança, mas capitais nordestinas ganharam espaço. Recife (PE) e Fortaleza (CE) entraram no Top 5, refletindo amadurecimento econômico e maior demanda por imóveis de alto valor. Natal (RN) foi uma das grandes surpresas, saltando da 60ª para a 24ª posição.
Top 5 - Alto padrão:
São Paulo (SP); Goiânia (GO); Recife (PE); Fortaleza (CE); Brasília (DF).
Mercado em transformação
Para Gabriela Torres, gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge, o IDI confirma a importância do monitoramento contínuo. Segundo ela, as movimentações do terceiro trimestre revelam mudanças claras no comportamento de compra e na dinâmica urbana. O estudo utiliza dados reais de transações e oferece consulta completa para todas as 79 cidades mapeadas.
Redação com informações do Imobi Report
